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18 setembro, 2011

A ENORME DIFERENÇA ENTRE “O SENHOR É O MEU PASTOR” E DE NADA TEREI FALTA !


Olhares enamorados se entrelaçam. O primeiro filho é pego no colo. Uma lembrança agradável é trazida à tona. Um relacionamento rompido é definitivamente restaurado. Uma promoção é conquistada. Uma doença difícil é finalmente vencida. Dívidas são finalmente pagas. Explosiva celebração! O coração bate mais acelerado do que o normal. É como se ele quisesse sair do peito e correr a todo vapor, à frente do corpo. Mãos suadas. Pernas trêmulas. Sorriso largo no rosto, tentando tocar brincalhonamente as duas orelhas. Notícias agradáveis mexem com nossa vida, nossos sonhos e pensamentos.

Mas… e em nossa vida existem muitos “mas”, existem visitantes maleducados – milhares de pensamentos indo e vindo – sem sequer terem sido convidados. Eles são mesmo intrometidos… Pensam que podem invadir qualquer festa. Verdadeiros penetras sem graça. O coração perde o seu ritmo natural. A sua dança é toda descompassada. Não sabe mais se salta do peito ou se encolhe-se amedrontado dentro dele. As mãos suam, esperando para saber o que devem fazer. Todo constrangimento de visitantes intrometidos gera ansiedade. Os pulmões lutam com toda a força, como se estivessem sendo violentamente submergidos. O ar falta. O peito se contrai. A incerteza do que acontecerá caso as coisas não deem certo, é visceralmente aprisionador. Implosiva depressão!

Entre a explosiva celebração e a implosiva depressão, a distância é mínima. Poucas palavras, um olhar atravessado ou um leve sorriso de canto de boca podem nos levar a um ou outro extremo. Entre os dois extremos: da explosiva celebração e da implosiva depressão, encontra-se o “de nada terei falta” que encontramos no Salmo 23. Ele é quase como uma brisa muito suave, quase imperceptível. Por ser muito leve, corre o risco de ser confundido com “pensamento positivo”. Por isso bailamos de um lado ao outro em nossas emoções, ao som da melodia coisas-ruins-nunca-acontecerão-conosco-ou-com-os-nossos-queridos. “Nunca acontecerá nada de ruim” é facilmente confundido com “de nada terei falta”.

Entretanto, a suavidade do “De nada terei falta” só é verdadeiro, quando entoado com os poderosos naipes de metais de “O Senhor é o meu pastor”. A enorme distância existente entre eles é que o “De nada terei falta”, quando tocado à parte de “O Senhor é o meu pastor”, coloca inutilmente o ser humano no centro de todo o universo. A melodia será desafinada. A poesia será desconexa. Não haverá harmonia. O centro desta eterna verdade só pode ser alicerçada em “O Senhor é o meu pastor”. Todas as notas musicais desta verdade estão firmadas nas dissonantes do cuidado do Senhor que apascenta e traz leveza à vida.

Visitantes maleducados não encontrarão espaço na festa celebrativa da presença do Senhor. A vida daqueles que conseguem repousar nas verdes pastagens da esperança e da certeza do cuidado de Deus, está constantemente aliviada pela certeza de que não terão falta de nada, porque o Senhor lhes é pastor. A presença de Deus será a estabilidade desta vida que dança desengonçada de um lado a outro nas emoções. O coração reencontrará o seu ritmo dançante, que pulsará no ritmo do coração de Deus. As mãos tremerão. Os olhos estarão encharcados. A boca se encherá de riso. A melodia de “O Senhor é o meu pastor” preencherá cada espaço vazio do interior e da capital.

Diante das menores incertezas, serão ouvidas os poderosos dissonantes da certeza de que o Senhor é o meu pastor e de nada terei falta!


Fonte: Vineyard cafe

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