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10 novembro, 2011

Igreja Batista Central do Farol celebra aniversário

A Igreja Batista Central do Farol estará em festa no próximo fim de semana, de 18 a 20, celebrando o 8º ano de sua existência com uma programação que terá início às 19h30 de sexta-feira, segue no sábado, no mesmo horário, e termina no domingo com cultos às 9 horas e às 18 horas. O pregador convidado é o pastor Almir Gonçalves do Nascimento, gerente de Missões da Convenção Batista Alagoana.

A IB Central do Farol, situada à Rua Tereza de Azevedo, 29, é pastoreada desde sua fundação pelo pastor Irland Pimentel, que também exercer a missão eclesiástica como oficial-capelão da Polícia Militar de Alagoas, convida a comunidade do bairro e toda a sociedade maceioense para participar da programação festiva.

Ponta Grossa 
Nayara canta na manhã deste domingo na Igreja Presbiteriana de Ponta Grossa
Na Igreja Presbiteriana de Ponta Grossa, na Rua Santa Catarina, a cantora lírica Nayara Souza está ministrando uma manhã de louvor neste domingo com algumas canções de seu mais recente CD “Deus está no poder da minha vida”, um   álbum com músicas contagiantes que inspiram a todos com uma mensagem que toca corações de adolescentes, jovens e adultos.

Maceió recebe Festival das Maravilhas com R R Soares !


R.R. Soares e caravana percorrem o Brasil pregando o evangelho
A caravana Festival das Maravilhas, organizada pelo missionário R. R. Soares, estará em Maceió na próxima terça-feira, 15, para ministrar o amor de Deus que resgata e transforma vidas no poder do Seu filho Jesus. A grande concentração de curas e milagres será às 9 horas da manhã, na sede da Igreja Internacional da Graça de Deus, na Av.Fernandes Lima, 1733, em frente ao Quartel do Exército.

O missionário virá a Maceió com os cantores Fernandes Lima e Bruna Martins. A caravana está percorrendo várias cidades de todas as regiões do Brasil. Na terça-feira à tarde, às 17 horas, o missionário estará em Salvador, na Bahia. No dia seguinte, 16, segue com destino ao Recife, para ministrar quatro cultos em igrejas de distintos bairros da capital pernambucana.

O missionário R. R. Soares é o líder da Igreja Internacional da Graça de Deus, que em Alagoas é liderada pelo pastor Marcos Antonio Fernandes. Em 2010, sua caravana esteve em mais de 100 cidades no Brasil e várias outras em países como Índia, Estados Unidos e Japão. “Em todas elas o poder de Deus se manifestou e pessoas foram curadas e libertas”, disse o líder da igreja em Alagoas.

Universidade faz culto virtual em rede social e atrai 40.000 pessoas

Uma universidade americana utilizou o Facebook para realizar um culto, e contou com a participação de 40.000 pessoas. A iniciativa da Liberty University aconteceu depois que o culto que normalmente acontece na Igreja Batista Thomas Road, próxima à universidade, teve que ser cancelado por um conflito de agenda. Para que os estudantes não ficassem sem o encontro semanal, surgiu então a ideia de realizar o culto na web.

O evento, chamado de “A igreja no Facebook”, ocorreu numa quarta-feira e entre os participantes estavam alunos, ex-alunos, missionários que estão na Uganda e um soldado americano que está servindo no Afeganistão. “O que é o Facebook, afinal? É uma comunidade. O que é a igreja, afinal? É uma comunidade. Para nós, pensar numa igreja pelo Facebook não é algo inovador. É intuitivo”, afirmou o Pastor Johnnie Moore, que é vice-presidente de projetos executivos da Universidade.

A primeira experiência de um culto no Facebook da parceria entre a Universidade e a Igreja Batista Thomas Road vai servir de plataforma para que outros cultos on line sejam realizados durante as férias. O primeiro culto foi transmitido de uma área dedicada à prática de esportes dentro do campus da universidade, contou com a presença de 200 estudantes que foram escolhidos de forma aleatória, com o grupo de louvor e com a mensagem, pregada pelo Pastor Clayton King. “O que tornou essa iniciativa única é que pudemos alcançar os alunos do curso a distancia e também os que moram aqui. Eles puderam interagir, já que a grande maioria não se conhece e participa apenas de pequenos grupos”, contou o Pastor Moore.

Como a Universidade possui um grande número de alunos que fazem cursos à distância, “A Igreja no Facebook” é uma estratégia para alcançá-los. Até 2010, o número de alunos que cursam as matérias à distância era 61 mil.

Segundo o Gospel Prime, o Pastor Moore quer incentivar os alunos a se reunirem em pequenos grupos e participarem dos próximos cultos no Facebook: “Decidimos fazer um santuário dentro da rede social que já faz parte de nossa vida diária. Vamos convidar os nossos colegas para ficarem em seus dormitórios e apartamentos, reunirem-se com seus amigos na frente de um computador e cultuarem conosco”.

Moore ainda relata que a inspiração foi bíblica, além de tecnológica: “É como uma congregação que está em centenas de lugares diferentes ao mesmo tempo. Afinal de contas, o apóstolo Paulo e os primeiros cristãos fizeram de sua meta ir onde as pessoas estão. No século 21 elas estão no Facebook. São mais de 800 milhões de usuários… Afinal, somos a primeira geração digital nativa. Muitos de nós crescemos com a mamadeira na boca e o teclado no colo. Aprendemos o alfabeto através de programas de computador e pensando que o Google é a nossa biblioteca pessoal. Todos nós já fizemos amizades através do clique de um mouse… Igreja e Facebook são lugares onde compartilhamos sobre a vida juntos, aprendemos mais uns sobre os outros, encorajamos uns aos outros, rimos juntos e vivemos nossas vidas em um tipo de harmonia. O Facebook pode ser um lugar de encontro com Deus e com os outros. Pode ser um lugar onde ensinamos e aconselhamos, partilhamos experiências, e prestamos culto. Como Paulo disse aos Coríntios, devemos fazer tudo para a glória de Deus”.

Fonte: Gospel+

Testemunho: conheça a história do ex-produtor pornô que se se converteu e virou Pastor

O Pastor Donny Pauling, antes de se converter, era um produtor de sucesso da indústria pornográfica norte-americana. Um dia, recebeu um convite da Revista Playboy para produzir um reality show com lésbicas, recebendo 4 mil dólares por dia.

Após sair da reunião onde havia acertado detalhes para a produção do reality show, Pauling fez uma oração agradecendo a Deus pelo seu novo contrato: “Eu estava como que falando com Deus: não importa o que eu faça, abençoa-me. Basicamente eu estava dizendo: ‘Obrigado pelo novo contrato pornográfico’”, contou o ex-produtor ao LifeSiteNews.

Segundo ele, após esse controverso episódio, ele sentiu-se “atingido por um raio de eletricidade” que o fez ter a certeza que era Deus falando com ele, “por maior loucura que isso pareça”, conta Pauling, que vinha participando de encontros promovidos pela Igreja XXX, que tem como objetivo, alcançar pessoas envolvidas com a indústria pornográfica e prostitutas.

Vários dias após ter tido essa experiência com Deus, ele decidiu se converter e abandonar a indústria pornográfica. “Estou assustado. Estou realmente assustado. Apavorado. Petrificado. Todas essas coisas. Sinto uma imensa sensação de alívio e felicidade pela primeira vez num LONGO, LONGO tempo”, escreveu na ocasião em seu blog pessoal.

A história de Pauling com a indústria pornográfica começou junto com a internet, quando o acesso à pornografia era mais fácil que nos dias atuais. Deslumbrado com essa facilidade, ele montou um escritório e começou a produzir filmes sem o conhecimento de sua esposa. Ele começou a ter casos extraconjugais, e quando resolveu confessar esses segredos à sua esposa, ela o abandonou. O divórcio o fez mergulhar ainda mais na indústria pornográfica, e com isso, começou a ganhar mais dinheiro.

A partir desse episódio até sua conversão, se passaram oito anos, em que ele conseguiu arrecadar milhões de dólares, participar de festas e ver centenas de pessoas se destruindo. Arrependido, conta que alguns episódios o fizeram acordar: Pauling conta que além do vício na pornografia, o que o motivava a permanecer nessa vida era um sentimento de ódio que ele nutria pelo cristianismo. Esse sentimento surgiu na infância, pois seu pai, um Pastor pentecostal, o educou de forma austera. Segundo ele, sua impressão era de que Deus era só um conjunto de regras. Quando se encontrava com seus amigos cristãos, fazia questão de citar que era um produtor pornográfico: “Eu adorava lançar pornografia na cara deles”, conta Donny.

O ódio só começou a recuar quando Donny conheceu a igreja XXX, que pregava o evangelho de forma diferente. “Em vez de ficarem do lado de fora protestando e segurando cartazes dizendo às pessoas que Deus estava enviando-as ao inferno onde queimariam em tormento, eles estavam dentro, armando estandes, fazendo maquilagem nas moças. E em vez de julgá-las, eles diziam a elas que elas eram belas e que Deus as amava, e que não havia nada que elas pudessem fazer que mudasse isso, e que Ele queria mais para elas”, relata. “Esse é o tipo de cristão que eu desejava ser, e o tipo de Jesus que eu gostaria de servir”, afirma Pauling.

“Desisti, e simplesmente me afastei”. Quando abandonou a indústria pornográfica, sua namorada o deixou para viver com um gerente da Playboy, e perdeu tudo o que tinha, pois precisava do dinheiro que ganhava para pagar suas dívidas. Mesmo assim, embora com dificuldades, ele persistiu em sua decisão.

Após superar as primeiras dificuldades, Donny se matriculou em um seminário, para estudar e se tornar um Pastor. Ele afirma que além do desejo de mudar de vida, ele precisava “reprogramar” seu cérebro. Lançou uma empresa de marketing pela internet e passou a viajar pelo mundo contando a realidade dos bastidores da indústria pornográfica.Donny Pauling acredita que a abordagem que o tirou da pornografia deve ser usada para libertar outros viciados. “Penso que precisamos compreender que, embora o pecado realmente nos separe de Deus, Ele ainda nos ama. Não importa o que fazemos. O amor d’Ele não muda. Não é condicional”.

A libertação do vício é comparada por Donny com o momento que a criança começa a andar. “Só porque a criança cai frequentemente, não significa que o pai lhe diga que andar não é para ela. Deus, que nos ama muito, não está procurando uma razão para nos enviar ao Inferno. Ele está procurando todas as razões para nos levar até Ele. Por isso, apenas fique de pé de novo”, incentiva o agora Pastor Donny Pauling.

Fonte: Gospel+

Dupla de arquitetos cria igreja com paredes transparentes !

Uma igreja transparente, projetada e construída pelos arquitetos e artistas plásticos Pieterjan Gijs e Arnout Van Vaerenbergh chama a atenção no interior da Bélgica. Chamada de “Reading Between the Lines”, a igreja não recebe cultos, pois é uma construção conceitual.

A dupla de arquitetos responsável pela ideia, afirmou ao site Geek que a inspiração veio da zona rural da Bélgica, lugar onde passaram a infância, e que possui diversas igrejas com os mais variados padrões arquitetônicos.

Caso a igreja transparente fosse construída para ser usada em cultos, seria possível que os fiéis ficassem do lado de fora, quando acabassem os lugares dentro do templo, sem perder nenhum detalhe.

O projeto possui uma engenharia que permite que partes da construção sejam removidas sem que a estrutura seja prejudicada , o que aumenta a versatilidade e capacidade de público que a igreja pode receber. Mas, segundo os projetistas, por enquanto a ideia é apenas uma experiência e não há encomendas para que sejam construídas igrejas de verdade com esse padrão.

Assista ao vídeo da montagem da igreja:


Fonte: Gospel+

Mulheres cristãs vítimas de violência doméstica: orar ou denunciar ?

Os casos de mulheres evangélicas que são agredidas pelos maridos, sendo estes convertidos ou não ao evangelho, viraram motivo de debate no meio cristão. Informações de autoridades públicas apontam que as mulheres que resolvem deixar as orientações religiosas de lado e resolvem denunciar os companheiros, afirmam que os líderes de igrejas são omissos.

O Pastor Silmar Coelho afirma que uma mulher que sofre agressão doméstica deve procurar a polícia. “Não basta ensinar uma mulher a orar pela conversão do marido que a espanca. Espancamento é caso de polícia e não de oração. Os líderes devem ser mais ativos, se intrometer, no bom sentido, na vida do casal que tem problemas. Dar conselhos, orar e não fazer nada não resolve”, opina Coelho.

Segundo o site Exibir Gospel, o Pastor Jaime Kemp acredita que o outro lado da história, o homem, deve ser ouvido, pois muitas vezes, a agressão ocorre por causa de provocações: “no aconselhamento, recebemos mulheres vítimas de violência, que chegam muitas vezes machucadas. Nós apoiamos a denúncia, mas precisamos conversar com o marido. Às vezes, a mulher tem a sua parcela de culpa nos casos de violência, porque provoca o marido. Ela precisa sim denunciar, mas primeiro deve buscar aconselhamento”.

O Pastor e Delegado Aristóteles Sakai de Freitas afirma em seu artigo “Até que a violência os separe”, que “a lei Maria da Penha não veio para separar os casais, antes seu propósito é dar à mulher agredida o direito a uma vida a dois cercada de respeito, carinho, cuidado, fidelidade e amor. Nisto a lei reforça um desejo que surgiu no Éden, de que ambos fossem uma só carne. Homens e mulheres, principalmente os evangélicos devem posicionar-se contra a invasão da violência nos lares”.

A delegada evangélica Márcia Noeli Barreto, que atua na “Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher” (DPAM) do Rio de Janeiro, defende que a lei seja o melhor caminho. “Penso que o papel dos pastores é de orientação nos relacionamentos. Isso não quer dizer que a orientação seja dizer à irmã em Cristo que ela deve orar e que tudo vai passar ou que se ela está sofrendo a violência é porque Deus permitiu. Creio que Ele não está em um lar com violência. Portanto, devemos sempre orar, mas tomar uma atitude de buscar ajuda, indo à Delegacia de Polícia e registrando o fato como crime”, orienta a delegada.

Embora a violência doméstica contra a mulher seja um crime, não existe um consenso quando o divórcio é uma opção considerada pela agredida. “Só há respaldo bíblico para o divórcio em duas situações: infidelidade e abandono. Qualquer outra razão não tem. Nesses casos, sugiro que ela monte um grupo de oração com mulheres, para pedir a Deus que mude o coração do seu marido. Ele tem poder para fazer isso”, opina Kemp. A psicóloga evangélica rebate, argumentando que o divórcio não é um pecado sem perdão: “Não acredito que Deus tenha nos chamado a viver em violência, com risco de vida, simplesmente para evitarmos um divórcio. Afinal, o divórcio não é o pecado sem perdão”.

O Pastor e vice-presidente do Instituto Mulher Viva, Ariovaldo Ramos, defende que a postura dos líderes evangélicos nesses casos não deve ser movida apenas pelos princípios da Lei Maria da Penha. “Não pode haver nenhuma lei que seja maior do que a mensagem da Cruz, de que todos somos remidos pelo sangue do Cristo e vivemos pela Graça. Não é a Lei Maria da Penha que deve despertar a necessidade de apoiar a mulher vítima de violência, e sim a mensagem da Cruz pregada por homens e mulheres submissos à vontade de Deus e assim inconformados com qualquer injustiça, seja com qualquer pessoa”, afirma Ramos.

Os versículos bíblicos que tratam da relação entre marido e mulher não são claros, porém, indicam um caminho de respeito e amor, embora orientem que a mulher seja submissa a seu marido: “Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Efésios 5:22, 23 e 25). Um outro versículo que aborda o assunto sugere que os maridos respeitem suas esposas e as tratem com dignidade: “Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações” (1 Pedro 3:7).

A Vereadora da cidade de Campinas, no interior de São Paulo, Leonice da Paz é uma ativista dos direitos da mulher e sugere às mulheres que nunca abandonem a esperança de que um homem violento pode ser transformado: “Você que é avó, mãe, esposa, tia, irmã, filha, enfim, mulher, quero lembrá-la que o Deus de tantas mulheres da Bíblia Sagrada, a exemplo de Ester, Débora, Sara, Rute, Agar, Ana, é o mesmo de hoje e sempre. Ele fará por você aquilo que ninguém mais poderá fazer. Ele espera de nós atitude e oração. Orar+ação=oração” orienta Leonice.

Fonte: Gospel+

O Deus da vida, contra os deuses da morte !


Por que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó deixou o jovem José ir justamente para o Egito? Por que Jacó e sua família, inicialmente com 70 pessoas, teve de se dirigir para lá (Êx 1.1-5), estabelecendo-se no Egito e tornando-se ali um grande povo (Êx 12.37) antes que o Senhor os conduzisse de volta à Terra Prometida?

Existem diversas razões, e uma delas parece ser que o Deus da vida confrontou os deuses da morte. Um povo que representava o Deus vivo foi enviado a um povo que, naquela época, representava a morte como nenhum outro, que era literalmente dominado pela morte. Nesse encontro e nessa confrontação entre o povo de Israel e os egípcios já encontramos uma indicação antecipada do Evangelho e do envio de Jesus a este mundo de morte.

O Egito era a corporificação do culto à morte. Nesse povo, tudo era voltado para a morte. Ainda hoje, as grandes pirâmides, gigantescas sepulturas, são testemunhos da morte todo-poderosa. O enorme rosto de pedra da Esfinge de Gizé olha há 4.500 anos na direção do sol nascente, expressando o anseio por ressurreição e vida após a morte. Os tesouros dos túmulos, a arte de embalsamar os mortos, os templos e os símbolos consagrados à morte, as inscrições nas paredes dos santuários, os livros dos mortos com histórias acerca da viagem dos falecidos ou os 2.000 deuses egípcios manifestam esse anseio. Um dos deuses principais era Ra, o deus do sol. Todos os dias Ra passava pelo céu em seu barco solar, indo da terra dos vivos no Oriente à terra dos mortos no Ocidente. Por essa razão, a maior parte dos sepulcros se encontram na margem ocidental do Nilo. Osíris era o deus da morte e o senhor do reino da morte. Antes que os mortos entrassem no reino de Osíris, tinham de passar por um teste. Seus corações eram pesados em uma balança, sendo comparados com o peso de uma pena. Se o coração fosse mais pesado que a pena, a alma era tragada. Boas obras e rituais feitos em vida deveriam impedir isso. A caminho do além havia muitos perigos à espreita, por exemplo, monstros ameaçadores. Para chegar em segurança ao reino dos mortos, alguns rituais tinham de ser executados. Se um ritual deixasse de ser feito ou não era executado com perfeição, a alma era condenada às trevas eternas.

Os antigos egípcios acreditavam numa vida após a morte, por isso seus sepulcros eram equipados com camas, jogos, cosméticos e até alimentos. Muitos faraós foram enterrados juntamente com seus barcos, para que pudessem acompanhar Ra em sua viagem diária pelo firmamento. Na preparação dos cadáveres para a conservação, os órgãos eram retirados e depositados em recipientes especiais. Os sacerdotes abriam a boca da múmia para garantir que o morto conseguisse respirar, falar e comer no além. O coração era considerado a sede da alma, por isso era deixado no corpo. Os antigos egípcios penduravam amuletos, muitas vezes dúzias deles, nas múmias. Eram talismãs, por exemplo, o “olho de Horus”, para dar sorte e protegê-los. Pesquisadores encontraram tiras de linho, enroladas em uma múmia, que somavam 4,8 quilômetros de comprimento.

O Egito era o potência mundial da sua época e representava toda a situação do mundo de então, um mundo cativado pela morte, que ansiava por vida eterna e fazia infinitas tentativas de driblar a morte e ganhar a vida.

O Deus da vida, que se apresentou a Moisés como o Deus dos vivos (compare Êx 3.6 e Mc 12.26-27), fez ir  ao Egito, ao “vale da morte”, o povo que Ele escolhera e chamara, através do qual viria a nascer o Salvador, Jesus Cristo. A vida de José já lança uma luz profética sobre Jesus Cristo. E Moisés, o Libertador, também é uma figura do Messias. As palavras de vida que foram proclamadas lá no Egito, o Cordeiro Pascal que foi imolado pela primeira vez no Egito, a formação de um povo que traria o Messias ao mundo – tudo isso foi uma antecipação do Evangelho, uma indicação evidente das intenções salvadoras de Deus para com o mundo. Mais tarde, quando Jesus nasceu, para cumprir a profecia, Ele teve de ir ao Egito (Mt 2.13-15). Ele, que é o Pão da Vida, que pode dar a vida eterna, chegou a uma terra visivelmente caracterizada pela morte.

Se Jesus, que veio ao mundo como judeu em Israel, ali morreu na cruz do Calvário e ali ressuscitou dentre os mortos, se esse Senhor da vida passou algum tempo no Egito, isso enfatiza qual era a finalidade da existência de Israel, qual era e continua sendo sua vocação e seu destino. Isso também explica a história de amor entre Deus e este mundo. Deus enviou vida a um mundo dominado pela morte e abriu a porta da vida eterna pelo Seu Filho.

“Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo” (Jo 5.24-26).

O antigo Egito era dominado por incontáveis rituais ocultistas, por preceitos e obras que precisavam ser cumpridos minuciosamente para alcançar a vida. Mas, mesmo assim, tudo isso era apenas logro e engano. O que restava era só um débil raio de esperança, mas principalmente o medo constante de ter negligenciado algo importante ou de ter deixado de fazer alguma coisa decisiva para entrar na vida eterna após a morte. A esse mundo marcado por tão fortes tentativas de auto-salvação, Deus enviou Seu Filho, que escancarou para nós a porta da vida eterna, e agora é preciso apenas entrar por ela. Jesus, o Salvador, consumou tudo para nós. Nenhum ritual, nenhum costume ou culto, nenhuma regra ou rito podem nos trazer a vida eterna. A porta foi aberta por Jesus. É preciso, apenas, entrar por ela para sair de um mundo dominado pelo pecado e pela morte e para entrar no paraíso do perdão e da certeza da vida eterna. Mas como se sai do “Egito da morte” para entrar na “Terra Prometida”? Somente pela fé! 


Na Carta aos Hebreus está escrito: “Pela fé, Moisés, quando já homem feito,O antigo Egito era dominado por incontáveis rituais ocultistas, por preceitos e obras que precisavam ser cumpridos minuciosamente para alcançar a vida. Foto: múmia egípcia recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado; porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão. Pela fé, ele abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes, permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível. Pela fé, celebrou a Páscoa e o derramamento do sangue, para que o exterminador não tocasse nos primogênitos dos israelitas. Pela fé, atravessaram o mar Vermelho como por terra seca; tentando-o os egípcios, foram tragados de todo” (Hb 11.24-29).

Esse texto bíblico nos explica quatro passos de uma só fé:

1. A decisão, pela fé, de não ser mais filho do mundo – assim como Moisés não queria mais ser filho de Faraó.
2. O passo de fé de largar a velha vida, o que é uma prova de verdadeira mudança (arrependimento) – assim como Moisés literalmente deixou o Egito.
3. Voltar-se pela fé para Jesus Cristo, que é o Cordeiro de Deus, para receber o perdão pelo Seu sangue – assim como Moisés celebrou a Páscoa no Egito.
4. A obediência de seguir adiante com Jesus pela fé – assim como Moisés atravessou o mar Vermelho com o povo seguindo a Deus.

 Fonte :Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br

Versículo para reflexão


VERSÍCULO:
   “Aquele que não está comigo é contra mim, e aquele que comigo não ajunta, espalha.”  Lucas 11:23
 
PENSAMENTO:
   Hoje em dia, exclusivismo não é bem visto. Não é "politicamente correto". No entanto, o Cristianismo que Jesus ensinou é um movimento exclusivista. Ou você está dentro ou fora, luta a favor ou contra. E, não é só aqueles que lutam contra Jesus que prejudicam o progresso do Evangelho. É também os que não decidem, que esperam e deliberam enquanto os servos do Senhor travam a batalha. Alguns, ao observarem Jesus realizando obras poderosas, o criticaram. Outros acreditaram e começaram a seguir. Outros ainda aguardaram para ver o que mais Jesus faria. Porém, Jesus não nos chama somente para pensar e refletir. Ele nos chama a decidir e agir. Não há nenhum muro para sentar entre o reino das trevas e o Reino dos Céus. Está na hora de decidir e agir. Na verdade você já está num campo ou no outro. Sua presença e tudo que você faz ou não faz, já está tendo um impacto eterno. Sua vida está levando pessoas para onde?

ORAÇÃO:
   Nosso Rei e Redentor, nunca um povo teve um soberano que fez tanto por tantos como Cristo Jesus fez por nós. E ainda vacilamos, ainda duvidamos e deliberamos. Como é que podemos fazer isso, Senhor? Obrigado por essas palavras provocantes de Jesus.
Precisamos ouvir isso! Precisamos ser desafiados à decisão, pois na falta dela almas estão sendo tragadas. Conceda a seu povo um compromisso firme e fiel. E que Jesus possa reinar em tudo que somos e fazemos. Em nome e na memória do nosso Salvador oramos.
Amém.

Tem de haver renúncia !


Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente.Tito 2.11,12

Algo importante que Jesus veio ao mundo trazer e não levou de volta foi a graça de Deus, a qual é a ação divina agindo em nosso favor, perdoando-nos e fazendo-nos nascer de novo para uma viva esperança (1 Pe 1.3). Desprezar essa graça é uma atitude de grande estupidez, pois, sem ela, permanecemos na dura Lei – que é impossível de ser totalmente cumprida – e, por isso, não somos abençoados.

A graça de Deus veio trazer salvação a todos os homens. Trata-se de uma obra complexa, em que o espírito humano passa por uma total transformação e, com isso, os pecados são desfeitos. Com ela, recebemos a capacidade de entender os mandamentos e cumpri-los, o que nos torna agradáveis ao Senhor. Desse modo, Ele nos pode dar tudo de que precisamos para um viver correto em Sua presença.

Contudo, diferentemente do que alguns pregam, a graça divina não veio salvar somente algumas pessoas; na realidade, ela foi derramada sobre toda a humanidade. Basta o homem abrir o coração, para que o poder divino opere o maior milagre de todos os tempos: a salvação. Com ela, somos libertos de qualquer opressão e curados de todo tipo de enfermidade, e obtemos a solução para nossos problemas.

A graça do Senhor nada mais é do que a ação do Espírito Santo em nosso viver. Ela é um Mestre por excelência, pois nos mostra o que é certo, e, se, por acaso, estivermos desviando-nos para algum caminho mau, ela nos faz sentir uma tristeza tão intensa, que logo entendemos como aquela vereda é de morte. Com o ensinamento do Alto, não mais seguiremos no erro e, assim, agradaremos ao nosso Deus e Pai.

Uma das convicções que a graça nos dá é a de que devemos renunciar à impiedade – a falta de respeito ao que é sagrado. O novo convertido logo sente que não deve brincar com os assuntos de Deus, mas, se ele não renuncia a todo tipo de impiedade, deixa de sentir o toque divino e, então, passa a se interessar pelas coisas da carne, tornando-se uma presa fácil para satisfazer o apetite do inimigo. 

A graça divina pode fazer muito por qualquer pessoa que for aceita na família de Deus e, por conseguinte, tornar-se Seu filho, mas é preciso seguir os conselhos e a direção do Altíssimo. No entanto, os que ainda vivem nos desejos desenfreados da carne não provaram, de fato, a graça do Senhor; por sinal, muitos vivem como se ela nem existisse.

A vontade do Pai é que vivamos neste presente século sóbria, justa e piedosamente. Para isso, Ele nos deu Seu Espírito, a fim de que a graça pudesse operar de modo abundante no Corpo de Cristo, levando Seus membros a renunciarem às paixões mundanas.

Que você viva a graça de Deus em sua plenitude é a minha oração!

Em Cristo, com amor,
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