Quando ouvi este texto pela primeira vez, imaginei que o ser “luz do mundo” era possuir uma lanterna nas mãos, com a qual eu apontava para as pessoas indicando seus pecados.
Porém, com o passar do tempo, entendi que “ser a luz do mundo” é como carregar uma vela nas mãos, ajudando as pessoas a enxergar Cristo na minha vida. O foco sou eu e meu comportamento à luz de Cristo.
Isso hoje, tem se tornado um desafio cada vez mais difícil, por pelo menos duas razões: (1) perdemos o foco do testemunho pessoal e, (2) criamos uma estratégia equivocada sobre discipulado.
Estamos diante de um grande dilema:
Nossa estratégia de discipulado tem sido trazer pessoas para cruz e á partir dela, iniciar um processo de “discipulado espiritual maior”. Porém, o resultado disso tem sido trágico, porque quanto mais “maduros” esses crentes ficam, mais LEGALISTAS, DESINTERESSADOS, ORGULHOSOS, ARROGANTES, EGOÍSTAS, IDÓLATRAS e cheios de JUSTIÇA PRÓPRIA eles se tornam.
Sem falar, que as pessoas do ponto B ficam cada vez mais distantes das pessoas do ponto A.
Daí, as pessoas de fora da igreja olham e pensam: “Não quero ser isso!”; “Assim é ser cristão? Tô fora!”.
Mas, o chamado de Jesus não é para isso (B). O chamado de Jesus é para relacionamentos profundo e duradouro. E, nossa responsabilidade como cristãos é de CONECTAR A HISTÓRIA DE DEUS COM A HISTÓRIA DAS PESSOAS e, nessa conexão a transformação ocorre.
Como isso vai funcionar?
Vai funcionar através de uma vida missional: viver a vida cristã no meio da cultura, sendo pai, mãe, trabalhador, empresário, estudante, amigo, irmão…
Não precisamos inventar nada, apenas amarmos Jesus e sua Palavra.
Precisamos trazer as pessoas à cruz. Precisamos dividir a cruz. Precisamos ajudar as pessoas a crescerem aos pés da cruz. Sendo apaixonados por Jesus e sendo quem somos.
Não dá pra criar um personagem e à partir daí desejar testemunhar. Isso funciona por algum tempo, mas não produz frutos duradouros. Minha expectativa é que você testemunhe. É que você não tenha vergonha. É que você permita-se ser usado pelo Senhor!
fonte: vineyardcafe by milton paulo
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